segunda-feira, 16 de junho de 2014

AEE - Metodologia

ESTABELECENDO RELAÇÕES ENTRE O AEE E O TEXTO “O MODELO DOS MODELOS”
DO AUTOR Italo Calvino

Entre as principais ideias do texto e o Atendimento Educacional Especializado, posso relacionar de fato as diversas tentativas de acertos do Senhor Palomar, ou seja, de construir um modelo lógico, que seja adaptado aos casos práticos observáveis na experiência, e que também se processem a partir das correções necessárias para que modelo e realidade se coincidam.
Assim é que às vezes costumamos exercer o nosso trabalho no AEE, onde tentamos um modelo lógico, o qual seja adaptado aos nossos alunos, só que nos esquecemos que, cada experiência é única, e segundo a filosofia do Senhor Palomar modelo e realidade precisam se inter-relacionar, no nosso trabalho posso afirmar que Teoria e Prática precisam andar juntas, onde cada uma tem sua contribuição, e que cada  um de nós, professores do AEE precisamos está abertos as reais mudanças que vem se propagando em nossa sociedade, e acreditarmos todavia que a nossa prática pedagógica deverá se processar a partir da realidade que temos e não do imaginário que sonhamos...


Aluna: Cícera Andréa Sobreira Macedo

sexta-feira, 30 de maio de 2014

VEJAM E CURTAM O BLOG- aeeandra2013

RECURSOS DE BAIXA TECNOLOGIA PARA ALUNOS COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOVIMENTO


             RECURSOS E ESTRATÉGIAS DE BAIXA TECNOLOGIA PARA ALUNOS COM  TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO



            Em busca de estimular e trabalhar as competências do nosso aluno com Transtornos Globais do Conhecimento, como: Socialização, Linguagem, Cognição, Motricidade, entre outros. Veremos alguns materiais de baixa tecnologia, que podem ser utilizados, para o desenvolvimento das habilidades dos  mesmos. 
É válido salientar que os jogos podem ser utilizados na sala de aula, na sala do AEE, como também no ambiente familiar e que também podem ter algumas intervenções realizadas pelo professor do AEE, mudanças essas que poder ocorrer de forma gradativa e linear, dependendo do processo de evolução do professor. 


Figura 01: Jogo Pedagógico - COMO ESTOU HOJE?

Neste jogo, o aluno poderá indicar como o mesmo se encontra, ou seja, triste, surpreso, alegre.....



Figura 02: Jogo Pedagógico - QUEBRA-CABEÇA

Para dá inicio a habilidade motora, é recomendável o uso de quebra-cabeça, de preferência de tamanho grande e com ilustrações bem definidas. É valido ressaltar que as peças poderá ser na horizontal como também na vertical.


Figura 03: Jogo Pedagógico - ROTINA DIÁRIA


Revista Pedagógica que estimula a atenção e a coordenação motora, já que trabalha com figuras adesivas, as quais o aluno deverá colocá-la no lugar indicado.

sábado, 12 de abril de 2014

Texto Informativo: Surdocegueira e Deficiência Múltipla

                                     TEXTO INFORMATIVO
                   SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA
O presente texto bem abordar de maneira clara e objetiva essa temática, tratando  de suas definições, necessidades básicas e trazendo uma enorme contribuição para a aquisição da comunicação, apontando-nos estratégias que com certeza, contribuirá de forma efetiva e contínua para que esta comunicação se estabeleça e a inclusão realmente aconteça.
Inicialmente é preciso saber diferenciar Surdocegueira de  Deficiência Múltipla. A primeira é a incapacidade total ou parcial da audição e visão, de forma simultânea, ou seja é uma condição que apresenta outras dificuldades além daquelas causadas pela cegueira e pela surdez, é uma deficiência única, porém surdocego é a pessoa que apresenta essas duas limitações. Já a Deficiência Múltipla é uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, que revelam associações diversas de deficiências  que afetam de forma significativa o funcionamento individual e relacionamento social.
As principais necessidades dos surdocegos e das pessoas com DMU se concentram em disponibilizarmos mecanismos e recursos em busca de favorecer a aprendizagem  da leitura, em registro simbólico, gestual, verbal entre outros. Até quando a deficiência não predomina na área intelectual, o trabalho pedagógico deverá está em constante interação com o meio em que se vive.
A partir dessa realidade, é comum percebermos, que as estratégias utilizadas para a aquisição da comunicação, deverão está voltada para o respeito a dignidade e a individualidade de cada aluno com DMU e com Surdocegueira, e no entanto o processo de comunicação deverá ter início na infância, onde a estimulação dos sentidos poderão ter avanços significativos, e assim o trabalho com o uso de suas habilidades poderão ser melhor aproveitado. Sendo assim é recomendável que se use a técnica como exemplo, da mão sobre  mão e da mão sob mão, com alunos com Surdocegueira, buscando orientar e direcionar o aluno, em relação ao espaço, mobilidade, localização, entre outros. Como também é viável que se empregue a Tecnologia Assistiva, que por sua vez engloba recursos, metodologias e práticas, que buscam promover a qualidade de vida e inclusão social, ampliar a mobilidade e a comunicação entre outros fatores necessários ao convívio social de cada indivíduo.
Referência Bibliográfica
BOSCO, Ismênia C.M.G; MESQUITA, Sandra R.S.H; MAIA, Shirley R. Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar – Fascículo 05: Surdocegueira e Deficiência Múltipla.
GIACOMINI, Lilia et all. Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação na Perspectiva da Inclusão Escolar – Fascículo 07: Orientação e Mobilidade.

Aluna: Cícera Andréa Sobreira Macedo
Turma: T08a/ Juazeiro do Norte-CE

Tutora: Joana Darc Alves Dantas

sábado, 8 de março de 2014

TEXTO DISSERTATIVO
EDUCAÇÃO ESCOLAR DE PESSOAS COM SURDEZ- ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM CONSTRUÇÃO

Focalizando de forma específica a Educação Escolar das Pessoas com Surdez e remetendo-nos a estudos que vem trazer informações necessárias e precisas, vem se tornar relevante lembrarmos que, aproximadamente há dois séculos esse enfoque dualista, entre gestualistas e oralistas, permeiam e ocupam importante lugar nas Políticas Públicas do nosso país, seja na escola comum ou especial.
Enquanto as discussões ficam centradas na aceitação de língua uma ou de outra,as pessoas com surdez não tem o seu potencial individual e coletivo desenvolvido,ficam secundarizadas e descontextualizadas das relações sociais das quais fazem parte,sendo relegadas a uma condição excludente ou a uma minoria. (DAMÁZIO 2010 p.46 )
E diante de uma Política Educacional que esteja voltada para uma Educação Escolar para as pessoas com surdez,com propostas descontextualizadas com o mundo real das pessoas surdas, vem se tornar preciso uma releitura das propostas que o espaço escolar tem sido remetido, para que as práticas de ensino e aprendizagem na escola comum pública e privada, possa então ser caracterizada  pela sua eficácia, na busca de uma verdadeira produtividade e qualidade inerente para a educação da pessoa surda, a qual por sua vez vem se fundamentar em três abordagens diferentes: a oralista, a comunicação total e a abordagem por meio do bilingüismo.Onde as duas primeiras não favoreceram o desenvolvimento das pessoas surdas, negando a língua natural desses alunos. Já a abordagem bilíngue busca capacitar a pessoa com surdez para a utilização das duas línguas, ou seja, a língua de sinais e a língua da comunidade ouvinte.




Em meio a essa realidade, a abordagem bilíngüe vem se legitimar, a partir da sua obrigatoriedade que se afirma no Decreto 5.626 de 05 de Dezembro de 2005, que vem determinar o direito de uma Educação em que a língua de sinais e a língua portuguesa em sua modalidade escrita, ocorram de forma simultânea e que acesso as mesmas colaborem com o processo educativo do aluno com surdez.
Dessa forma podemos compreender que o fracasso do processo educativo das pessoas com surdez, não é um problema somente relacionado com a aplicabilidade dessa ou daquela língua e sim o problema está na qualidade das práticas pedagógicas das nossas escolas.
            ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA PESSOAS COM SURDEZ – AEE PS
Este por sua vez, vem respeitar e garantir o acesso as duas línguas obrigatórias para o atendimento do aluno com surdez, possibilitando um melhor ambiente de aprendizagem e buscando metodologias que promove o desenvolvimento afetivo, social, cognitivo e lingüístico desse aluno.
E assim o AEE-PS elabora seu plano envolvendo três momentos didático-pedagógicos: AEE em libras; AEE para o ensino da língua portuguesa e o AEE para o ensino de libras.Devendo assim respeitar o ambiente comunicacional das línguas e a participação ativa dos alunos com surdez, em prol de um verdadeira aprendizagem.
Enfim é preciso que a nossa sociedade acredite na inclusão e assim contribua para o desenvolvimento de uma Educação que atenda à todos, ouvintes e oralistas, onde o processo de construção do saber possa ser compartilhado também por todos.


DAMÁZIO, M.F.M; FERREIRA, J. Educação Escolar de Pessoas Com Surdez- Atendimento Educacional Especializado Em Construção. Revista Inclusão: Brasília: MEC, V .5.2010. p.46-57.   

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Vídeo com Audiodescrição

Podemos trabalhar de forma prática, e diretamente, com os nossos alunos com Deficiência Visual, como também com os alunos videntes. Contudo o trabalho deverá está voltado para uma verdadeira reflexão sobre os direitos dos Deficientes Visuais na sociedade em que vivemos. Devemos assim conscientizá-los a buscar, de forma contínua, os seus direitos, e, para isso, nosso trabalho pedagógico, através desse vídeo, trabalhará a atenção, concentração e percepção de todos os alunos.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Jogos Pedagógicos Para Alunos Com Deficiência Intelectual

JOGOS PEDAGÓGICOS PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


Figura-1: Copinhos e Cartelas com Letras Semelhantes
  Jogo elaborado com o uso de copos descartáveis e cartolina.
  Indicado para o uso de atividades que estimulem a atenção e memorização das letras.
  O Professor do AEE poderá criar várias situações de Aprendizagem, visando dessa forma gerar ocasião que desperte atenção e ajude o aluno a identificar as primeiras cinco letras do alfabeto.



Figura-2: Números e Quantidades   
Jogo Pedagógico elaborado com o uso de isopor e cartolina.
Indicado para estimular a atenção e o raciocínio lógico.
O Professor do AEE pode utilizar este material de inúmeras maneiras, até com o uso de músicas, estimulando a atenção, percepção e o raciocínio lógico do aluno.                 



Figura-3: Quebra Cabeça Sequencial
Jogo Pedagógico confeccionado com cartolina.
Indicado para o uso de atividades que estimulem a sequência lógica.
O Professor do AEE poderá também elaborar, com ilustrações do contexto real do aluno, estimulando a atenção e o pensamento sequencial do mesmo.


É importante ressaltar que, com o uso correto e criativo desses jogos( fig1, fig2, fig3), podemos observar os Mecanismos de Aprendizagem que podem ser desenvolvidos a partir da aplicabilidade dos mesmos, vejamos: Se o aluno transfere conhecimento para outra situação de aprendizagem? Se mantém atenção em situação de aprendizagem? Como utiliza sua memória? Se refaz a atividade quando percebe o erro? 


QUE DEUS DÊ SABEDORIA À TODOS QUE QUEREM AJUDAR O SEU SEMELHANTE!
Cícera Andréa Sobreira Macedo